Moldar, esticar, romper. Quebrar o habitual, pular definições… É assim que o potiguar ‘Natan’ mergulha dentro do universo artístico. O corpo, visto como um “eu” cheio de possibilidades, surge em formas pautadas por construções e desconstruções, resultando em obras de traços únicos.

Autodidata, seu primeiro contato significativo com a arte foi por influência de sua mãe, ainda na infância. “Lembro-me que, quando mais novo, minha mãe sempre desenhava algo enquanto falava ao telefone. Um dia ela desenhou um corpo com um vestido lindo cheio de detalhes. Aquilo me encantou de tal modo que nunca mais parei”, comenta o artista.

Sua arte é uma mistura de sentimentos, técnicas e experiências com ilustração, tatuagem e fotografia, carregando também um relance de moda, que sempre o inspirou. Criar traz equilíbrio para sua vida, como um escape de expressão em meio a caos físico e mental. Um grito em silêncio: “É algo natural e que faço porque pulsa em mim”.

Arthur Anjos